O Crystal Palace viu seu sonho europeu ruir sem nem entrar em campo. O CAS (Tribunal Arbitral do Esporte) confirmou a decisão da UEFA de excluir o clube da Europa League, por violação das regras de múltipla propriedade.
Entenda o caso
O problema está no dono do clube, John Textor, que também possui parte do Olympique Lyonnais, da França. Ambos os times haviam se classificado para o mesmo torneio — algo proibido pelas normas da UEFA.
A decisão
O CAS manteve a punição e transferiu a vaga do Palace para o Nottingham Forest, que agora participará da competição europeia.
Por que essa regra existe
A UEFA busca garantir integridade esportiva — ou seja, impedir que um mesmo dono possa influenciar resultados entre clubes sob seu controle.
A preocupação é legítima: a neutralidade das competições precisa ser preservada.
Impactos esportivos e financeiros
Além da frustração esportiva, o Palace perde milhões em premiações, bilheteria e visibilidade. Para o Forest, o ganho é imenso — mas o desafio também aumenta.
Lições do caso
A UEFA está vigilante com conglomerados que compram múltiplos clubes.
Investidores precisarão escolher entre diversificação e elegibilidade europeia.
A globalização do futebol exige governança clara e responsável.
O episódio deixa um alerta: na Europa, seguir o regulamento é tão importante quanto vencer no gramado.

